Palavras soltas

Contava os derradeiros segundos
com a precisão de um relojoeiro em ascensão.
Alinhou os ponteiros
coordenou os mundos
libertou a mente
à boleia da livre criação.

De todos os recantos da razão,
escolhia os mais moribundos
na certeza de que alguém o recolhia
e por ali ficava.
Em expansão.

Ao critério de todos.
Da gente.

O Bom Gigante

6 Comments:

  1. noctivaga said...
    bonitas que são estas palavras soltas.
    Anónimo said...
    Gostei!
    RCataluna said...
    @noctivaga e @joão espinho:

    Muito obrigado:))
    Zig said...
    São palavras tuas? Uau, vendo isso terei ainda um looooongo caminho a percorrer!
    Anónimo said...
    Gostei muito do teu poema. Um registo diferente do que me habituei a encontrar por aqui mas não menos agradável...antes pelo contrário. Temos poeta!!
    RCataluna said...
    @zig:

    xiiiii.... não exageres, não é nada de especial! Mas seja como for, agradeço as tuas simpáticas palavras!

    Abraço!

    @daplanicie:

    Muito obrigado! Já algum tempo que não escrevia. Soube bem!

    Cumprimentos

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