Realizaram-se, no dia de ontem, eleições para a Câmara de Lisboa. Deve ter sido dos processos eleitorais mais enfadonhos de que há memória em Portugal. Contudo, existem alguns pontos que importa discutir:
Estas eleições demonstram o vazio de ideias em que se transformou a política portuguesa. Reflexo disso é a elevada abstenção; dos 4 primeiros lugares, 2 são de candidaturas independentes, o que revela incapacidade dos partidos de "seduzir" os eleitores, particularmente a direita; ficou, mais uma vez demonstrado que, em teoria e na prática, Lisboa é Portugal e o resto é paisagem; ao contrário do que muita comunicação social preconizava, o resto de país não estava a olhar nem interessado no que se passava em Lisboa (vejam o vídeo abaixo que transmite opiniões de alguns alentejanos), uma indiferença com que Lisboa "brinda" o resto do país durante o resto do ano; candidaturas que se atropelavam nas televisões, quando se dirigiam ao eleitorado lisboeta (não aprenderam com as presidenciais?); o "banho de multidão" de Sócrates e Costa no final da noite eleitoral com socialistas vindos das mais variadas "freguesias lisboetas": Cabeceiras de Basto, Famalicão,...
O que mais me oferece dizer sobre as eleições em Lisboa? Ainda bem que acabaram, para o bem da sanidade mental dos lisboetas e, já agora, do resto dos portugueses.
Prefiro que o PS ganhe Lisboa e que perca o país daqui a dois anos. Nesse sentido, os próximos tempos no CDS e no PSD serão decisivos.
Estas eleições demonstram o vazio de ideias em que se transformou a política portuguesa. Reflexo disso é a elevada abstenção; dos 4 primeiros lugares, 2 são de candidaturas independentes, o que revela incapacidade dos partidos de "seduzir" os eleitores, particularmente a direita; ficou, mais uma vez demonstrado que, em teoria e na prática, Lisboa é Portugal e o resto é paisagem; ao contrário do que muita comunicação social preconizava, o resto de país não estava a olhar nem interessado no que se passava em Lisboa (vejam o vídeo abaixo que transmite opiniões de alguns alentejanos), uma indiferença com que Lisboa "brinda" o resto do país durante o resto do ano; candidaturas que se atropelavam nas televisões, quando se dirigiam ao eleitorado lisboeta (não aprenderam com as presidenciais?); o "banho de multidão" de Sócrates e Costa no final da noite eleitoral com socialistas vindos das mais variadas "freguesias lisboetas": Cabeceiras de Basto, Famalicão,...
O que mais me oferece dizer sobre as eleições em Lisboa? Ainda bem que acabaram, para o bem da sanidade mental dos lisboetas e, já agora, do resto dos portugueses.
Prefiro que o PS ganhe Lisboa e que perca o país daqui a dois anos. Nesse sentido, os próximos tempos no CDS e no PSD serão decisivos.
Etiquetas: Portugal
2 Comments:
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Nem reparei no "tal" banho de multidão, pois quando eles começaram a discursar desliguei a TV!
Penso que o CDS terá uma influência cada vez menor na política portuguesa, é cada vez mais um partido do faz de conta! O PSD, se não mudar de líder rapidamente vai pelo mesmo caminho! Porque este já deu o que tinha a dar, só está a gerar conflitos internos o que não é nada bom! Agora é a melhor altura para aparecer uma figura nova, nem que fosse um homem do norte, tanto da margem esquerda como da margem direita do rio Douro!
Abraço!