O líder cubano Fidel Castro foi obrigado a delegar os seus cargos políticos no seu irmão mais novo Raúl, ministro da Defesa. De acordo com um comunicado transmitido pela televisão cubana, Castro, de 79 anos, sofreu uma hemorragia intestinal e teve de ser submetido a uma complicada operação cirúrgica.
Esta cirurgia obriga o Presidente cubano a afastar-se temporariamente dos cargos que ocupa, devendo permanecer várias semanas em repouso. Segundo o comunicado, escrito à mão e assinado pelo próprio Castro, a operação "obriga-me a permanecer várias semanas de repouso, alheado das minhas responsabilidades e cargos".
Pela primeira vez na história da revolução cubana, Fidel Castro delegou com carácter provisório as suas funções como primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba, presidente do Conselho de Estado e comandante chefe no seu irmão Raúl, designado como o seu sucessor legal segundo a Constituição cubana.
Os restantes cargos ocupados pelo líder cubano foram delegados noutros membros do governo e do gabinete político do Partido Comunista de Cuba. A saúde ficará provisoriamente a cargo do ministro José Ramón Balaguer e a Educação será gerida por Ramón Machado Ventura e Esteban Lazo Hernãndez, todos eles membros do gabinete político do Partido.
O vice-presidente, Carlos Lage, vai ocupar-se da política energética e vai supervisionar os fundos destes três programas, considerados prioridades da revolução, juntamente com Francisco Soberón, presidente do Banco de Cuba, e o chanceler, Felipe Pérez Roque.
Fonte: Sic
Esta cirurgia obriga o Presidente cubano a afastar-se temporariamente dos cargos que ocupa, devendo permanecer várias semanas em repouso. Segundo o comunicado, escrito à mão e assinado pelo próprio Castro, a operação "obriga-me a permanecer várias semanas de repouso, alheado das minhas responsabilidades e cargos".
Pela primeira vez na história da revolução cubana, Fidel Castro delegou com carácter provisório as suas funções como primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba, presidente do Conselho de Estado e comandante chefe no seu irmão Raúl, designado como o seu sucessor legal segundo a Constituição cubana.
Os restantes cargos ocupados pelo líder cubano foram delegados noutros membros do governo e do gabinete político do Partido Comunista de Cuba. A saúde ficará provisoriamente a cargo do ministro José Ramón Balaguer e a Educação será gerida por Ramón Machado Ventura e Esteban Lazo Hernãndez, todos eles membros do gabinete político do Partido.
O vice-presidente, Carlos Lage, vai ocupar-se da política energética e vai supervisionar os fundos destes três programas, considerados prioridades da revolução, juntamente com Francisco Soberón, presidente do Banco de Cuba, e o chanceler, Felipe Pérez Roque.
Fonte: Sic
Etiquetas: América Latina
7 Comments:
Subscribe to:
Enviar feedback (Atom)
É uma sucessão dinástica anti-democrática.
Temo que a instauração da democracia em Cuba tenha de ser feita à força.
Penso que existe um excesso de euforia por parte dos dissidentes cubanos e dos americanos, por exemplo,em relação a este caso. Estamos muito longe de um processo de transição democrática...
Não desejo a morte a ninguém e se a desejasse, não seria ele que estaria no 1º lugar, mas que já chega, já chega!
Um abraço.
Mudar para ficar tudo na mesma!
Um abraço!